Data 30.06.2009 - 03.07.2009
Local: Cinemateca Brasileira - Vila Clementino / São Paulo
Para secundar a vasta retrospectiva dos filmes de Jean Rouch trazidos ao Brasil, os curadores Mateus Araújo Silva e Andrea Paganini organizaram um Colóquio Internacional. Durante 4 dias, pensadores e estudiosos do Brasil, da França e do mundo francófono, especialistas em cinema ou em antropologia e rouchianos de envergadura estarão reunidos em 8 mesas temáticas para re-examinar uma série de aspectos da obra e do legado de Rouch: sua situação na História do Cinema, suas relações com o trabalho de outros cineastas e antropólogos, sua prática de cineasta, as noções que ele forjou para pensá-la, seus vínculos diretos ou indiretos com o Brasil. Falada em português e em francês com tradução simultânea, a versão paulistana do Colóquio começa na terça-feira 30 de junho e vai até a sexta-feira 3 de julho, com duas mesas diárias, uma pela manhã, outra à tarde.Para ver a programção completa, clique aqui:
http://www.fflch.usp.br/da/index.php/eventos/details/44-coloquio-jean-rouch
terça-feira, 30 de junho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
O fio condutor
sexta-feira, 26 de junho de 2009
O tamanho e ineficiência do Estado, e a elevada carga tributária brasileira
Editorial de O Globo
“Um Estado pantagruélico, sorvedouro de pouco menos de 40% do PIB, mas que presta péssimos serviços. Os mais de R$ 10 bilhões/ano distribuídos por meio do Bolsa Família podem movimentar o comércio em regiões menos desenvolvidas do Norte e do Nordeste. Mas não geram os empregos que surgiriam se parte desse dinheiro servisse para melhorar a infraestrutura de transportes, por exemplo.
A defesa feita pelo presidente Lula da elevada carga tributária vale mais do que mil teses acadêmicas para comprovar a visão tosca do Palácio sobre o papel do Estado numa sociedade moderna. A relação direta e simplista estabelecida pelo presidente entre tamanho do Estado e defesa da população pobre está contaminada pelo destroçado projeto da esquerda, em que o aparato estatal deveria ser o protagonista na economia, nas relações políticas e sociais.
Levada ao extremo, essa visão de mundo lançou as fundações de ditaduras cruéis instaladas na primeira metade do século XX, responsáveis por dezenas de milhões de mortes — pela fome ou repressão política —, e que terminaram abaladas pela própria inviabilidade econômica daqueles sistemas. Restaram a Coreia do Norte, herdeira patética do maoísmo; Cuba, anacrônico parque temático caribenho de um stalinismo sem futuro; bolsões africanos convertidos em covil de quadrilhas; déspotas em exrepúblicas soviéticas e um punhado de “guerrilheiros? do tráfico em selvas na América Latina.
O Brasil de Lula — que dá mostras de ser um democrata, mas paga um preço por ter sido politicamente formado sob a influência de uma esquerda arcaica — é o que se vê: um Estado pantagruélico, sorvedouro de pouco menos de 40% do PIB, mas que presta péssimos serviços, pois, nos gastos, o governo resolveu dar prioridade à clientela do funcionalismo público — base eleitoral do PT e do presidente — e ao assistencialismo desmedido. Em segundo plano, apesar dos discursos, estão setores que poderiam melhorar estruturalmente a sociedade, elevando seu patamar de desenvolvimento: a educação e a infraestrutura.
Ao criticar empresários por não repassar aos preços as desonerações de impostos, o presidente disse ser preferível dar dinheiro diretamente aos pobres. Engana-se. O que poderia ser feito sem prejuízo do atendimento dos de fato muito carentes. Se todo o apoio verbal à educação se materializasse em recursos, estaria garantido que as próximas gerações não dependeriam mais de esmolas de homens providenciais, protetores dos pobres em busca de votos.
Se os impostos fossem baixos, a população teria melhor poder aquisitivo, haveria mais investimentos das empresas privadas, portanto mais oportunidades de trabalho e renda. O mundo do presidente está virado de cabeça para baixo.
A defesa feita pelo presidente Lula da elevada carga tributária vale mais do que mil teses acadêmicas para comprovar a visão tosca do Palácio sobre o papel do Estado numa sociedade moderna. A relação direta e simplista estabelecida pelo presidente entre tamanho do Estado e defesa da população pobre está contaminada pelo destroçado projeto da esquerda, em que o aparato estatal deveria ser o protagonista na economia, nas relações políticas e sociais.
Levada ao extremo, essa visão de mundo lançou as fundações de ditaduras cruéis instaladas na primeira metade do século XX, responsáveis por dezenas de milhões de mortes — pela fome ou repressão política —, e que terminaram abaladas pela própria inviabilidade econômica daqueles sistemas. Restaram a Coreia do Norte, herdeira patética do maoísmo; Cuba, anacrônico parque temático caribenho de um stalinismo sem futuro; bolsões africanos convertidos em covil de quadrilhas; déspotas em exrepúblicas soviéticas e um punhado de “guerrilheiros? do tráfico em selvas na América Latina.
O Brasil de Lula — que dá mostras de ser um democrata, mas paga um preço por ter sido politicamente formado sob a influência de uma esquerda arcaica — é o que se vê: um Estado pantagruélico, sorvedouro de pouco menos de 40% do PIB, mas que presta péssimos serviços, pois, nos gastos, o governo resolveu dar prioridade à clientela do funcionalismo público — base eleitoral do PT e do presidente — e ao assistencialismo desmedido. Em segundo plano, apesar dos discursos, estão setores que poderiam melhorar estruturalmente a sociedade, elevando seu patamar de desenvolvimento: a educação e a infraestrutura.
Ao criticar empresários por não repassar aos preços as desonerações de impostos, o presidente disse ser preferível dar dinheiro diretamente aos pobres. Engana-se. O que poderia ser feito sem prejuízo do atendimento dos de fato muito carentes. Se todo o apoio verbal à educação se materializasse em recursos, estaria garantido que as próximas gerações não dependeriam mais de esmolas de homens providenciais, protetores dos pobres em busca de votos.
Se os impostos fossem baixos, a população teria melhor poder aquisitivo, haveria mais investimentos das empresas privadas, portanto mais oportunidades de trabalho e renda. O mundo do presidente está virado de cabeça para baixo.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
A política do século passado
- doações por meio da web serão limitadas a apenas R$ 1 mil
- propaganda só será liberada depois de 5 de julho. Antes, será ilegal
- sites deverão ser registrados no TSE e precisam ser hospedados no Brasil
- sátiras, animações, entrevistas, humor: tudo ficará proibido ou restrito
- debates serão autorizados só com todos os candidatos presentes (nanicos inclusive).
A lista acima mostra algumas regras eleitorais para o uso da internet na campanha política de 2010. Os deputados brasileiros não entenderam ainda do que se trata a internet. Qualquer um, com intenções do bem ou mal, pode montar o site que bem entender num país vizinho. É uma lei que não vai pegar no Brasil.
- propaganda só será liberada depois de 5 de julho. Antes, será ilegal
- sites deverão ser registrados no TSE e precisam ser hospedados no Brasil
- sátiras, animações, entrevistas, humor: tudo ficará proibido ou restrito
- debates serão autorizados só com todos os candidatos presentes (nanicos inclusive).
A lista acima mostra algumas regras eleitorais para o uso da internet na campanha política de 2010. Os deputados brasileiros não entenderam ainda do que se trata a internet. Qualquer um, com intenções do bem ou mal, pode montar o site que bem entender num país vizinho. É uma lei que não vai pegar no Brasil.
Saiba a quem denunciar irregularidades ambientais
O Ibama (Instituto Brasileiros do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) é o órgão do governo federal responsável pela execução, controle e fiscalização ambiental. Também responde pela integridade das áreas de preservação permanentes e de reservas legais, além de promover o acesso e o uso sustentado dos recursos naturais e muitas outras ações voltadas à conservação do ambiente.As irregularidades podem ser denunciadas diretamente ao Ibama, por meio da Linha Verde. A ligação é gratuita: 0800 61 8080. Também é possível enviar denúncias por e-mail para linhaverde.sede@ibama.gov.br.
Se a situação envolver a compra, venda ou transporte ilegal de animais silvestres brasileiros, a denúncia pode ser feita à Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres). Para mais informações sobre animais venenosos ou peçonhentos, o contato é o Instituto Butantã, no telefone 0/xx/11/3726-7222.
Congresso da vergonha nacional?
A cada semana somos bombardeados por novas denúncias envolvendo o Congresso Nacional. O descrédito generalizado exige dos senadores uma resposta vigorosa e suprapartidária para revalorizar a instituição. Cabe a todas as lideranças políticas da Casa firmar um consenso, com reformas administrativas e políticas de impacto, que possam virar definitivamente esta página constrangedora na história da instituição.
O enxugamento radical de uma máquina tomada de assalto pelo empreguismo, a anulação imediata de todos os atos secretos, a adoção de total transparência no uso das verbas à disposição dos representantes, a agilização da pauta das deliberações -iniciativas dessa ordem se impõem com urgência no Senado, para que se dê início ao processo de recuperação do Poder Legislativo.
Desafio
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