Nesta semana, o assunto do momento é a sabatina ao oitavo indicado de Lula ao Supremo Tribunal Federal, José Antonio Toffoli.
Raro um candidato ao STF sair dali tendo explicitado suas ideias, como: aborto, drogas, casamento entre homossexuais, liberdade de expressão e presença do Estado na economia.
Traço do atraso cultural e da falta de valores republicanos no Congresso, é constrangedora a forma como são questionados os nomeados para cargos públicos.
Não é por nota mais alta. Trata-se de uma indicação política exclusiva do presidente. Mas também política, do Senado. O Supremo é um tribunal sobretudo político. Sua credibilidade reside na parcialidade que torna previsível o voto por parâmetros políticos.
O Supremo tende, sim, a favorecer o governo quando existe em jogo um megainteresse financeiro do Tesouro contra os contribuintes.
Adiam decisões, retiram de pauta, dão tempo para o governo capitalizar. Tendem fechar com o governo ou não decidir - qualquer que seja o governo.
Quem vai se opor ao STF (Corte Suprema)? Viva a parcialidade e a impunidade!
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