A vida é um espaço sagrado. Um lugar onde algo acima do cotidiano pode acontecer. Nesse terreno inconstante, ser mulher precisa ter colhão.
Toda mulher é, por excelência, um ser desconfiado, mas quando a confiança se dá ela é de uma entrega absoluta.
No fundo, ser mulher é ser uma adolescente romântica e uma fera, uma figura dificílima e adorável. Esse conjunto de extremos é raro. Uma mulher que conduz a sua carreira, que ganha o seu dinheiro, que é voluntariosa, determinada, independente, mas que mantém em si um cerne macio e extremamente feminino.
La Bess não tem essa coisa que moça bonita tem, de querer ser mais bonita ainda. Ela se permite a careta maior, o exagero. Parece um tsunami. E, se vai solta, é destrutiva, não constrói. Mas se tem um rumo, se entende uma coisa e vai conduzida, é de uma potência artística brilhante.
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